segunda-feira, 24 de março de 2008

Romantismo literário, covarde, arbitrário



Eu quero ir pra casa...
Me leva...
Me arrasta...
Me pega.
Sinto tanta dor
Desta que dói no peito
Tão forte, tão dentro.
Sinto tudo mudando de cor
E a coragem faltando...
Não tenho nada que dure,
Nada que valha,
Nada que eu queira,
A não ser a navalha.
Me leva pra casa,
Me carrega no colo,
Me invade
Com essa covarde coragem
Que falta pro fim dos meus dias,
Para a minha morte.

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