sábado, 15 de março de 2008

Minha... e vaga...

A vida pra mim é um aprender e desaprender. Tenho mil conclusões em um segundo que se dissipam e se transformam no minuto oposto.
Busco nas pessoas o que elas tem de melhor, e não me importo com suas fraquezas
Sinto-me forte e poderosa porque penso por mim. Mas sou tão fraca de verdade...
Sou mesmo tão fraca...
Mas é uma fraqueza do amor que me torna influenciável demais.
Ainda não sei quem sou.
Uma veia corre de mim para o mar e a praia e o sol.
Outra, enraizou-se na proteção da família e nesta casa, me prende aos estudos e a uma vontade de ser motivo de orgulho.
São meus pais quem me divide. Se não fosse por eles, eu não estaria mais aqui. Não teria faculdade, nem livros.
Talvez eu queira mesmo é me perder. Andando sem rumo, como meus pensamentos, sem ter que voltar para o lar.
Minha vontade é de xingar quem me magoa e de conversar com quem me faz falta. De me abrir com quem mais amo, sem medo de estar errada.
Não quero parecer fraca. Não quero me abrir inteira, dando a cara a tapa.
Então me escondo atrás de uma risada. E de palavras misturadas.
E ninguém precisa saber quem eu sou.
Erro, porque é de bem que se erre na vida, que é evolução, e não porque sou errada.
Queria saber escrever ficção. Estou tão dentro de mim - grande e flácida - que não observo o que não está no meu mundo pequeno. E me afogo no ego fraturado. E me tranco dentro deste grande nada, incapaz de imaginar aventuras e contemplar vivências outras que não esta: Minha e Vaga.

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