Cada dia os dias são diferentes e mexem com a gente de um jeito.
Com uma magia ou um terror...
Se não é mal de amor é mau humor ou harmonia ou euforia ou tédio.
E os sentimentos se renovam e morrem...
A cada dia um assédio...
Ou do vento ou do sol ou do amado ou do amigo.
E as risadas disparam, às vezes sem motivo.
Ou as lágrimas caem de torpor ou tristeza ou perigo.
A cada dia um dia.
Em vários dias, uma vida.
Quantos amores? Quantos sorrisos?
Quantos lugares? Quantos abrigos?
Os dias e as noites interagem alheios aos medos, aos horrores, ao desassossego.
Como vivos, como lares contém o destino.
Dias, dias, dias!
Que iludem os que agem como senhores de sua sina.
E surpreendem vorazes as pessoas em desaviso.
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