domingo, 16 de março de 2008

À minha Mãe

Mulher... enviou-me,
De formosura
preencheu-me,
Mostrou-me o caminho
e ajudou-me a ver flores
onde haviam espinhos.

Na hora sofrida,
iluminou-me a saída.
Está sempre ali .

Mamãe querida,
Perdão!
Por minhas faltas, meus erros,
Se os fiz, não foi por mal,
nem poderia.

O que há?
Sempre uma vala
entre mim e ti?

A alma que nos iguala,
reconhecendo-se enfim,
inconformada?

Talvez... mas ainda assim,
a risada - trégua bem-vinda,
a infância tão linda,
sempre nostálgica.
Em mim, sempre carente
de ti.

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