domingo, 9 de março de 2008

Quem mente, afinal?

Sentar no meio da multidão
Solitária
Com o coração na mão e a mente voando
Arbitrária da vontade
No ambiente, um som invade
Ocupando o vazio do peito
E tudo continua tudo anda
Segue o pleito...
Mesmo com este sentimento de solidão
É só a gente,
O coração só mente, mente,
Pra gente acreditar
Que há alguém que ele possa povoar
Enchendo-o de recheio
Mente o coração
Vulcão fervendo quente
No inverno da solidão
No meio da multidão, tudo é frio,
É solitário, sombrio
É só a gente, se lembre!
A gente pra gente.
E que se agüentem as gentes
Que crêem no coração
Que só mente, mente, mente...

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