quinta-feira, 5 de maio de 2011

Brincadeira de amor


Uma vez eu quis amar-te, mas não pude
Outra vez, ignorar-te
E, outra vez, não pude
Teve uma vez, ainda, que desejei
Não tivesses cruzado comigo
Mas esbarraste em mim, foi impossível
E , de repente, aconteceu
Que uma vez desejei que fosses outro
Ou tivesses outra condição
Pra que eu não me sentisse deste jeito
Inteiramente na tua mão
Mas quem disse que minha vontade
Manda alguma coisa neste mundo cão
Nem a minha, nem a de Drummond
Nem a de Teresa, nem a de João
Ou a de Raimundo, ou a de qualquer um
Ow quadrilha imprevisível essa coisa de amor!

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