O que será o barulho?
O choro que não cessa?
A tristeza, a consciência
Da solidão persistente?
Por que o desequilíbrio que humilha?
Que afasta a linha,
O eixo ideário?
Algo em mim, em ti,
Nos afasta enquanto nos une.
Será o medo, a posse,
O ideal de controle?
O pai e o filho?
O grito ou o choro?
A predileção à tristeza
Que à indiferença?
Ou a procura da indiferença,
Mais garantida fonte de tristeza?
Por quê?
Talvez só a ânsia de restabelecer
O “statu quo ante”
De apagar a discórdia,
Dissolver da memória
A inglória confusão.
O sonho perdido num instante
E que jamais torna.
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