segunda-feira, 26 de abril de 2010

A criança, o pai, o adulto

Tão difícil entender o que se passa...
Como se estraga quase tudo
Numa fala ou num gesto?
O que há de errado?
Como manter o equilíbrio
Quando a questão é inconsciente
E se perde o domínio de si?
Já que, do outro, é ilusório, passageiro,
Transitório, um piscar de olhos?
Como voltar no tempo
E desconstituir um mal feito?
Restabelecer a harmonia,
O momento perfeito?
Como manter o carinho,
O amor, o entendimento?
Que manifestações surgem com o obscuro?
Por que existem dois em um?
Mais de uma personalidade?
A criança, o pai, o adulto?
Em apenas um ser, tantas idades?
O que há comigo? Conosco?
Será um enrosco, o obscuro...
A obsessão, o absurdo?

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