Muitas coisas misturadas: primeiro um sentimento de decepção, a desesperança ressurgindo intacta. Depois a amizade, o desabafo, a cumplicidade, o sentimento solidário tornando as coisas mais fáceis. E aí um brinquedo, uma identificação, uma leve boemia, novos rostos, que continuam novos porque são rostos de estranhos, que continuam estranhos, em um balcão. Adiante, ainda, o encontro, as semelhanças que repelem. Porque parecidas, assustam-se, separam-se, percorrem caminhos oblíquos, atalhos díspares pra mesma saída. E, ao final, a despedida ameaçada pelo desejo calado, pelas palavras contidas, melhor ditas no silêncio, no abrigo do toque, na ternura almejada, mas, por enquanto, apenas tocada pela intenção.
Olha só, eu posso até estar enganado, mas eu acho que entendi esse aí...
ResponderExcluirParece que eu vi essa história acontecendo, e não faz muito tempo isso, apenas algumas horas!!!