segunda-feira, 18 de julho de 2011

Placas tectônicas


Minha vida é um álbum incompleto. Ainda há muitas páginas em branco e figurinhas novas que eu nem imaginava. Tirei o cabresto e que surpresa: um mundo imenso ao meu redor. O que a gente esconde e o que a gente mostra... um furo na meia é melhor que seja descoberto logo. A gente nunca conhece as pessoas de verdade sem antes entrar em suas casas, abrir, pelo menos uma vez, seus guarda-roupas, inspirar o ar que ocupa o ambiente, afagar seu cachorro. Tudo revela o ser que nelas mora.
Pessoas covardes não me agradam. Nem as que não se decidem. Não me aprazem rostos amassados. Gosto de cabelos perfumados e roupas cuidadas, mesmo que antigas. Cada fase da vida tem uma alegria e uma cantoria. Hoje em dia: Fagner e Baleiro. Poesia pode ser sinestesicamente composta e não precisa ser uma coisa única. Pode ter camadas ou retalhos, como uma colcha, como placas tectônicas.

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