sábado, 12 de dezembro de 2009

Um dia de tarde



Um dia de tarde,
Outro que arde. Não se sabe
Como será ao anoitecer.
Contemplo minhas emoções
Faço delas paisagem
Em que serpenteiam minhas frases,
Palavras vorazes
Petrificadas em versos,
Muitas vezes tão fugazes
Quanto as inspirações.
Ser humano assim que sou
Sedenta de entendimento,
Inconformada com passatempos
Com quinquilharias, tranqueiras
Fico na beira, à espreita
À Espera de explicação.
De um entendimento integral
Onde até o mal faz sentido
E o lamento é insensatez.
Um dia de manhã,
Outro amanhã,
E outra tarde chega, com vagareza
E média tristeza
De quem quer volver
A tempos mais dóceis,
Mais amenos e fáceis,
Seja na cama, ou na infância
Ou ao nascer.

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