sábado, 18 de julho de 2009

Os psicólogos, mais uma vez.

A solidão da noite. Sinto falta. Do tempo que a noite tem pra me oferecer. Do consolo que o silêncio e o isolamento da noite, me ofertam.
Os psicólogos realmente nos querem sós. Nos querem bem sós. O amor romântico para eles não existe.
Para mim também não. Mas não sei viver outro. Minha experiência foi tão ínfima com este amor-prazer. Com o amor-calma. Com o amor-facilidade.
O medo da felicidade...: este foi o vilão.
Ficarei bem só?
Se rastrear companhias e afinar amizades, novas ou antigas, terei uma chance.
Mas meu espírito romântico sempre terá a esperança, a esperança do amor-aconchego, do amor-pra-sempre.
Mesmo que apenas uma esperança.
Apesar de todas as dores.
De todo o racionalismo, de toda a tentativa de persuadir o espírito desta ilusão tosca.
Sempre haverá uma esperança
E, por causa dela, talvez eu nunca encontre o companheiro que mereço encontrar.
A culpa é desta esperança, que não morre.
Desta fantasia. Desses poetas e cantores, e de meu próprio ser.
Tão irremediavelmente carente. Tão inconformado em ser livre e abandonado a si próprio.

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