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sábado, 13 de agosto de 2011

COLCHA PRO INFINITO

Cinza sua
Matéria crua sobre mim
Só ternura
Suas mãos puídas de alecrim
E tem no ar
Terra a planar
Qual passarozim
E pra encerrar
Flores de paz
Pra você seguir
Cinza sua
Colcha de rusgas
Pro infinito
A doçura é
Jardim de olores  tão sutis
E volto já
Pr’esse lugar
Perto de ti
E pra encerrar
Estrela a brilhar
Em cores mil
Cinza sua
Matéria crua sobre mim
Só ternura
Suas mãos puídas de alecrim