quarta-feira, 5 de março de 2008

Corpos nus.

O sol, redondo, amarelo,
a areia quente:
espelho hediondamente esparso
chão de presente
para corpos expostos
e ao relento grudados
como pra sempre.
Do azul com o amarelo, o verde.
Do suor com o beijo, sede.
É paixão de cores quentes
em cenários diferentes,
separados, congruentes...
Céu mar, bocas, rostos.
Elos de natureza e gente.
Sorrisos soam crescentes
conforme crescem as correntes
marítimas, rítmicas,
inebriantes maravilhas,
movimentos, sons,
sincronia fervente
como encruzilhadas de rotas,
como deságue de rios,
explosão, nascimento, cio...
Como êxtase...

Nenhum comentário:

Postar um comentário