Chove
e a rua molha.
A música toca na rua,
a fumaça da linguiça sobe, como nuvem,
impregna as roupas, os cabelos.
Os portenhos olham nos olhos, disparam seu charme, sua diversidade.
Como é quente a América do Sul,
Inda que o vento esfrie,
Inda que a chuva molhe,
o calor latino
não tem comparação.
Vendem-se flores nas ruas,
ramalhetes dóceis, frágeis nas calçadas.
Como são doces as barracas de flores.
Como é doce aquela canção!
Ver seu desenho em cada rosto que passa,
os personagens de um filme sentados na poltrona à frente,
fazendo as inesquecíveis cenas
do início de uma história de amor.
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