Não gero meus poemas por encomenda
Depois que eles nascem
Entregam-se a quem os queira
Como garotas de programa que ainda se apaixonam
Voluteiam promíscuos, entre flertes
E envolvem-se com todos
São vulneráveis à posse
Beijam boca por boca
Como se fossem únicas
Entregam-se a juras
Dançam prostitutos, de mão em mão
Mas ainda que sejam de muitos
Guardam exclusiva emoção
São putas atrás de romance
Em vida de perdição
São de qualquer um, mas iludem
Quem os toma por seus, acredita que não
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