terça-feira, 12 de abril de 2011

Tetas de preta


Tinha uma cor escura
Nas extremidades e nas juntas
Um excesso tanto de risadas e assunto
Como de coração 
O jeito atrevido de quem quer ser querida
E se arremessa à frente, sem assertivas
Um não se aprofundar até bonito, alegre 
Apesar de evidente
E caiu-lhe bem ser mãe
O olhar generoso finalmente útil
A popularidade máxima perante um ser, enfim
Mamilos em riste, tetas à mostra
Postas a amamentar
Tetas de pontas pretas, repletas
Expostas em oferta
E finalmente dispostas
A angariar real afeto 
E verdadeira fã
Sem afãs outros, ou melhores
Que tê-la por perto
Alimentar-se dela
E chamá-la de mãe

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