terça-feira, 8 de abril de 2008

Alameda da Vitória

Subindo a ladeira...
Firme, sóbria, ditadora.
É manhã sem sol,
Sem nuvem.
Manhã de luz da lua,
Que esqueceu de fugir.
A noite foi tão linda...
Ela não quis partir.
É manhã, e o sol tirou descanso,
Deixando em seu lugar,
A mansidão de um luar,
Mais claro que o dia.
Pura magia:
Céu azul como os olhos de Jesus,
Pintados num quadro,
Pendurado em algum canto,
Pregado em algum lugar.
Olho pela janela,
Pura e bela,
Menos autoritária
Que a ladeira ríspida, árida...
Ântonimo de dor,
Sinônimo de firmeza,
Homônimo da realidade,
Fenômeno do amor.
Lua que esqueceu de fugir,
Já é dia, e nem o sol brilha tão ardido
E cobre os corpos dormidos
Como os raios mornos
Que penetram como arco-íris colorido
Nos meus olhos...
Fartos de perigo,
Carentes de ombro amigo
E de cicatrizes pras feridas antigas
Marcadas no coração.

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