quarta-feira, 27 de maio de 2015

no fim de tudo, só fica o amor

ive tantas vidas numa só, fui tantas que às vezes me esqueço... a ordem do tempo às vezes invertida: fui criança, muito criança, depois velha, depois mulher e então adolescente, para novamente ser mulher e agora ainda sinto como se fosse uma menina...
muitas coisas e histórias e amores e segredos, alguns porres, alguns erros, muita reflexão, uma mão de amigos, uma centena de beijos, alguns retratos vivos, de lugares e personagens que irão comigo daqui pra não sei onde....
foram tantas vidas e companhias e conclusões e poesias e lágrimas e medos e desejo de viver tudo, e desejo de morrer logo e andanças e projetos e desistos e insistos e paixões (mais do que a razão recomenda)...
foi muita vida pra pouca estrada, muitos começos pra caminhos às vezes curtos, às vezes ermos. muitos finais pra muito cedo, muitos poréns pra pouco enredo....
foi muito por dentro, muito por fora, foi muito intenso e continua....
nem sempre entendo, às vezes penso, às vezes só vivo e por isso choro, é muito desgaste, muito empenho, muita entrega (haja coragem!) e ainda enfrento os desastres: gente como eu só acaba aos bocados.

(no fim de tudo, só fica o amor)

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