Uma bolha de sabão
Kraft Kraft
Daquelas gigantes que se inflam com cordas e engolem gente
Era essa a viagem
Pousou na calçada, desfazendo-se
A água era quase nada
E o sabão apenas o brilho azul na lembrança
Sua passagem, um devaneio
Veículo de estrutura leve
Pr’aqueles sonhos mais breves de se realizar
E a moça sem dentes
Kraft Kraft
Não tinha cabelos, nem mangas
E sorria com as mãos enquanto movia as cores da bolha no ar
Só uma criança banguela
A moldar um círculo que evapora
Enquanto sorri
Pluft
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