Um filme de terror, uma nuvem cheia de chuva
Os pensamentos em redor plainando - escuros, terríveis
Seu olhar se derramando em volta, por tudo
E você me escapando, como o tempo na ampulheta de vidro
Ergo as mãos pra cobrir o rosto, de dor envelhecido
E meu peito batuca, maltratado, sem vida
Arremesso pro ar verdades invencíveis
Deixando fora da porta, a felicidade que vinha
Que dançava, rodopiava nos cômodos vazios
Bendita a hora em que se quis ver o que a caixa continha
Rasgar o papel, desembrulhar a surpresa, encarar o presente
Todo aquele enfeite bonito e bom de ver, ao lixo!
E o que se queria - nunca aquilo. Sempre uma coisa mais bonita.