Não dá pra saber a influência
Que a gente tem sobre a vida.
Se a ela só segue sua sina
Ou se é a gente quem dita.
Se há como driblar a tristeza,
É tanto segredo que ninguém
No mundo domina o engenho.
Só tenta, tenta. Gira, gira.
E dá com ela de frente
Numa ou noutra esquina.
Pensa, pensa e não desvenda:
Se a vida é assim mesmo
Ou se existe quem decida
Pra onde rodam os ponteiros.
Pra que lado mora o passado
E o presente onde fica,
Se a cabeça se divide
Entre o que está atrás e não volta
E o que está adiante e não vira.
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