Aritmética do amor: uma igualdade? Seja na alegria, no ciúme, na maldade? Um e outro devem experimentar as mesmas sensações, respirar o mesmo ar? Seja ele de pura paz ou terrificações? Esta é a aritmética? O balanço de tais emoções? Por que não, em vez de sempre o mesmo ar, sempre o bem? Por que não se optar por ficar sem, em vez de impregnar o outro com seus venenos, seus barulhos, com seu penar? Nesta balança quero o lugar seguro. Quero a abstinência. Selecionar só o que é verdadeiro e digno do puro amor. Se para esta dança é preciso que o par troque os sentidos, prefiro o passo sem dor, o escuro da crença. Quero trocar e medir o que tem valido a pena. Não quero igualar as desavenças, os pesadelos, a fé pequena. Só o superior, o terno, o eterno, o amor.
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