Não tenho medo do passado,
Nem do presente partilhado.
Tenho medo é do engano,
Do que se oculta, com artimanhas.
Do que se esquiva do real,
Abrindo as feridas.
Tenho medo da mentira
E da alma ingênua que cai
Em recidiva.
Da esperança vã,
Da ilusão ressurgida como cal,
Tomando as cores da vida,
Que parte acuada,
Farta de entrelinhas.
Tenho medo é do engano,
Do que está por baixo,
Do que é disfarce
E desfalece o brilho.
Do que não se apieda
E provoca a queda
Do coração entregue,
Outra vez partido.
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