sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A vã psicologia

Têm coisas que a gente precisa esquecer.
Não acredito na psicologia.
Nas idênticas soluções da psicologia.
O que é certo?
E o errado?
Qual melhor parâmetro que o amor?
Como não considerar o magnífico da vida?
O misterioso?
O supremo poder, maior do que tudo, que, único e soberano, rege todas as coisas?
Não acredito em psicólogos.
Nem em uma razão que não seja magnífica.
Não sou nada no mundo.
Absolutamente.
Mas dentro de mim há a mesma arrogância de meus primórdios. De ser especial.
Todo mundo é especial.
Mas eu, aqui em mim, penso na escritora que “sou”, na filosofia que me rege, nos meus “conceitos”.
Continuo assim.
Será que ainda há tempo de tornar-me algo?
Assisto a filmes e leio “trechos” de livros.
Não assisto a jornais ou leio notícias.
O que aconteceu com quem eu deveria ser?
Me perdi no amor.
Minha alma de poeta.
Minha fragilidade.
Tanta carência.
Perdida no amor.
Sem recuperar ninguém.
Sem frutificar.
Sufocando meus amores, que querem ser eles mesmos apenas.
Enquanto eu quero que eles sejam o que eu quero, eles só desejam ser livres.
E eu? Desejo viajar, descansar na areia da praia.
Desejo espaço pros meus sonhos. Ser querida. Ter amigos.
Mas sinto cada vez mais que só tenho a mim.
E só sonhos. Muitos deles. Infinitos.

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