escuto os barulhos lá de fora
que sorte
estou viva
caminhões sobem minha rua
e eu perdida
no meio da estrada
ouço o som das letras que rimam
no corpo das palavras
pode ser ilusão este verso
este fim
meus ouvidos encontrando música
na branquidão de uma prosa
pode ser ilusão o batuque
deste carnaval
pra mim
carnaval
não significa nada
só ressoa na noite
sem coração nehum
estou cansada
tão cansada
tão contida
vou bater as asas
sobre o mar
as colinas
uma andorinha.
L.G.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Sem vento
Longe de todos vocês
Seus monstros
O que me importam essas noites, esses sons
Não me importam
Daqui um minuto fecho os olhos e lá se vão
Os sonhos
A andar por si mesmos
Absortos
Se ao menos ventasse esta noite
Se ao menos,o vento
Viesse cantar no meu leito
Pra me adormecer.
Seus monstros
O que me importam essas noites, esses sons
Não me importam
Daqui um minuto fecho os olhos e lá se vão
Os sonhos
A andar por si mesmos
Absortos
Se ao menos ventasse esta noite
Se ao menos,o vento
Viesse cantar no meu leito
Pra me adormecer.
Simplesmente bonito
Passo por passo
Vou trilhando o caminho
No meu compasso
Tictic dum
Dumdum tic tac
Passo por passo
Nesta estrada sozinha
O sol na testa
O mal me testa
No braço de ferro
...
Eu nem ligo
Tic dim dum Dum
Dabdab dum
Pensar me deixa exausta
Não me importa o que é difícil
Gosto do que é bonito
Simplesmente bonito
Como um quadro de Van Gogh
Uma criança dormindo
O mar formando praia
O barco virando nada
No infinito.
Dabdab du
Dub Dub
Dab dab
Vou trilhando o caminho
No meu compasso
Tictic dum
Dumdum tic tac
Passo por passo
Nesta estrada sozinha
O sol na testa
O mal me testa
No braço de ferro
...
Eu nem ligo
Tic dim dum Dum
Dabdab dum
Pensar me deixa exausta
Não me importa o que é difícil
Gosto do que é bonito
Simplesmente bonito
Como um quadro de Van Gogh
Uma criança dormindo
O mar formando praia
O barco virando nada
No infinito.
Dabdab du
Dub Dub
Dab dab
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
a mariposa
essa mariposa
bate as asas escuras e se esconde
entre as angústias e ruas sem luz do meu espírito
(perdoem-me as cores da sua borboleta
a sua esperança
as suas asas delicadas!)
a mariposa desses versos
disfarça-se nas agruras deste corredor sem saída
nos ângulos deste labirinto
:de cor cinza
feia e desajeitada
a mariposa esconde-se em qualquer frestinha
enfrenta a noite
não tem medo da floresta
nem de tempestade
essa mariposa que eu guardo
e que incomoda os teus olhos
e que blasfema os teus lábios
essa mariposa sim
não tem medo
da verdade
bate as asas escuras e se esconde
entre as angústias e ruas sem luz do meu espírito
(perdoem-me as cores da sua borboleta
a sua esperança
as suas asas delicadas!)
a mariposa desses versos
disfarça-se nas agruras deste corredor sem saída
nos ângulos deste labirinto
:de cor cinza
feia e desajeitada
a mariposa esconde-se em qualquer frestinha
enfrenta a noite
não tem medo da floresta
nem de tempestade
essa mariposa que eu guardo
e que incomoda os teus olhos
e que blasfema os teus lábios
essa mariposa sim
não tem medo
da verdade
Assinar:
Postagens (Atom)